Selecção Nacional ataca segundo dia do Mundial ISA de el Salvador com registo (quase) perfeito
A Selecção Nacional de Surf que representa Portugal no Mundial ISA de Surf (World Surfing Games) em El Salvador ultrapassou o segundo dia da competição com registo quase perfeito. Dos cinco surfistas em prova, quatro ganharam as suas baterias, nomeadamente, Francisca Veselko e Yolanda Hopkins na primeira ronda feminina, Guilherme Fonseca na primeira ronda masculina e Frederico Morais já na segunda ronda do “main event”, do percurso de qualificação.
A excepção num dia que o Seleccionador Nacional David Raimundo classificou como “quase perfeito” foi a do campeão nacional Guilherme Ribeiro.
O surfista da Costa da Caparica teve uma bateria com poucas ondas e em que o israelita Ido Arkin e o britânico Stanley Norman escolheram melhor e capitalizaram, deixando pouco tempo e oportunidades para Guilherme Ribeiro mostrar o seu surf. Acabou na terceira posição e relegado para as rondas de repescagem.
Nada que perturbe minimamente as ambições da Selecção Nacional, assegura David Raimundo:
“O dia podia ter sido perfeito se não fosse o percalço do Gui. Foi um heat com poucas ondas em que os adversários arrancaram melhor. Mas está longe de estar fora. Tem uma segunda vida nas repescagens e com as previsões a apontar para uma subida do mar, o que favorece o seu surf, tem todas as condições para ir longe ainda. Fundamentalmente, como balanço do dia, temos a dizer que o objectivo mantém-se intacto. Estamos numa fase embrionária da prova e continuamos tranquilos e muito motivados.”
Recorde-se que estes World Surfing Games de 2023 apuram os melhores surfistas de Europa, África, Ásia e Oceânia (uma vaga masculina e uma feminina por cada continente), para os Jogos Olímpicos do próximo ano. A América tem os Jogos Pan-Americanos para definir as suas vagas.
A Federação Portuguesa de Surf (FPS) foi fundada em 1989. Tem o Estatuto de Utilidade Pública que lhe confere autoridade desportiva sobre as suas modalidades. A FPS é actualmente liderada pelo Presidente, João Manuel de Carvalho Jardim Aranha.
É a instituição que representa, nacional e internacionalmente, as modalidades de Surf, Bodyboard, Longboard, SUP, Skimboard, Kneeboard, Bodysurf, Tow In e Tow Out. A FPS é composta por cerca de 15.000 federados, 100 clubes, mais de 300 escolas, 5 associações nacionais e organiza cerca de 140 actividades por ano, sendo responsável pela homologação das provas nacionais e internacionais que decorrem anualmente em Portugal.
É membro efectivo da International Surfing Association (ISA), da Federação Europeia de Surf (ESF), Comité Olímpico de Portugal (COP), Comité Paralímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal (CDP).
Também está filiada em muitas outras organizações nacionais e internacionais e colabora com várias instituições de ensino, sociais e ambientais.
A FPS é o organismo responsável pelas Selecções Nacionais, pelos seus resultados e pela preparação dos atletas de alta-competição. Portugal tem vindo a alcançar várias classificações de relevo nas competições europeias e mundiais dos quais se destaca o recente 3º lugar mundial conquistado em 2021, com a qualificação de Yolanda Hopkins (vice-campeã mundial) e Teresa Bonvalot (bronze mundial) para os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde Yolanda e Teresa conquistaram o 5º e 9º lugares, respectivamente.
Em 2022 Portugal foi 4º classificado nos World Surfing Games, estando agora a FPS envolvida activamente nas qualificações dos surfistas portugueses para os Jogos Olímpicos Paris 2024.
A FPS conta com o apoio fundamental da Goldenergy, Jogos Santa Casa, Mike Davis e Cision.