A Festa dos Contos regressa a Montemor-o-Novo na 13ª edição, nos dias 18, 19 e 20 de Maio
A FESTA DOS CONTOS, realizada pela Trimagisto Cooperativa de Experimentação Teatral, é um festival anual em torno da palavra que decorre no mês de Maio em Montemor-o-Novo desde 2009. Este ano, o evento propõe-se ocupar o Cineteatro Curvo Semedo, bem como o espaço exterior, criando uma atmosfera lúdica característica e dinamizando, através de actividades itinerantes, as áreas públicas do município.
A Festa é um lugar convidativo e gratuito, onde se pode usufruir de espectáculos de contos, concertos, poesia, cinema de animação e teatro, sempre com a consciência de que é urgente estarmos juntos enquanto comunidade para conseguir parar o tempo, escutar com atenção e produzir pensamento.
Estamos, novamente, reunidos em volta da palavra dita, ouvida e cantada; até mesmo da palavra cuidada e também da "palavra esquecida" — tema do festival — e de quem faz dela matéria prima.
A Festa dos Contos nasce do desejo de Carlos Marques — curador e contador de histórias — em sintonia com o município de Montemor-o-Novo, de elevarem o acto de contar histórias a uma disciplina artística e, simultaneamente, criar um espaço de mediação cultural entre quem faz e quem vê.
A equipa Trimagisto tem o orgulho de vos comunicar esta iniciativa e vos convidar a estarem connosco em mais uma edição. Ficaríamos honrados caso haja divulgação da vossa parte nos vossos respectivos veículos de comunicação. Antecipamos que nosso director artístico, Carlos Marques, se encontra disponível para entrevistas.
Em 2009, arrancava o ciclo de programação mensal, Contos Doutra Hora, numa noite de festival, o qual intitulamos FESTA DOS CONTOS. Era apenas um festival ‘embrionário’ que reuniu, de modo informal, alguns narradores que haviam estado presentes em Montemor ao longo do ano. A segunda edição aconteceu em duas noites, e o público duplicou. Era chegada a altura de afirmar a FESTA DOS CONTOS como um FESTIVAL DA PALAVRA, uma paragem obrigatória no caminho dos ouvintes. Com esse espírito de crescimento se ergueu a 3ª edição: O Pátio dos Contos foi inaugurado, tal como outros ‘espaços’ que ainda hoje se mantêm: a Romaria — um percurso por vários espaços da cidade com vários agentes culturais locais com afinidades com a palavra dita —, O Espaço Livreiro, a Taberna dos Contos, o Jardim da Palavra, dentre outros. Os palcos foram duplicados.
Daqui em diante, desbravamos terrenos aprendendo que há histórias para ganhar tempo com os mais velhos; que há contos para inquietar os alunos do Secundário; que podíamos trazer teatro para bebés curiosos; que podíamos realizar uma implementação gradual no território, através de uma relação continuada com as comunidades locais, num movimento de ida e volta entre a biblioteca e as casas do povo, juntas de freguesias, escolas, lares, IPSS, etc.; que o FESTIVAL DA PALAVRA poderia assumir uma maior importância para o desenvolvimento local, através de parcerias com várias instituições da cidade.