Estreia série "Os Crimes de Port Talbot": quatro décadas no rasto do assassino

Estreia série "Os Crimes de Port Talbot": quatro décadas no rasto do assassino
Foto: DR

Os Crimes de Port Talbot: quatro décadas no rasto do assassino

 

O mais recente true crime do criador de Manhunt. Desta vez, deslocamo-nos até Port Talbot, no País de Gales, onde, em 1970, se deu um crime que demorou décadas a resolver.

 

Os Crimes de Port Talbot estreia em exclusivo na Filmin a 24 de Dezembro.

 

A Filmin estreia na véspera de Natal, 24 de Dezembro, a série galesa Os Crimes de Port Talbot  (Steeltown Murders segundo o título original), escrita por Ed Whitmore e realizada por Marc Evans, criador e realizador da série de sucesso da Filmin Manhunt.

 

A série é baseada em factos reais, o assassinato de três jovens raparigas em 1973 por Joseph Kappen, considerado o primeiro assassino em série documentado na história do País de Gales. A narrativa divide-se em dois períodos distintos: na década de 1970, quando o crime acontece e se inicia uma laboriosa investigação que termina sem resolver o caso; e no início dos anos 2000, quando os mesmos investigadores, utilizando novas técnicas de identificação por ADN, conseguem determinar quem foi o assassino.

 

O realizador Marc Evans explica que um dos maiores desafios da série foi recriar as duas épocas em que a narrativa se desenrola: O período mais difícil de retractar de uma forma divertida é a década de 2000, porque está tão vivo nas nossas memórias. Enquanto que, de certa forma, a década de 1970 é uma era que recordamos, ou pensamos recordar, através de filmes desse período. Outro desafio foi tornar credível no ecrã que as personagens que aparecem nos anos 70 são as mesmas personagens que, interpretadas por actores mais velhos, protagonizam o enredo nos anos 2000. Trata-se de encontrar a essência dessa pessoa, explica Evans.

 

Para o realizador, há três pontos fundamentais a ter em conta quando se realiza uma série baseada num crime real: Um deles é ser o mais honesto possível. Obviamente, é uma versão ficcionada da verdade, por isso nem tudo é mostrado como aconteceu, mas é preciso honrar a verdade. A segunda é ser o mais autêntico possível em termos de representação e evitar o sensacionalismo. A terceira, e provavelmente a mais importante, é ser realmente respeitoso, no que mostrar e no que não mostrar, o que pode sugerir e como contar essa história sem ofender.

 

O elenco inclui Steffan Rhodri (“Dragon House”), Philip Glenister (“Belgravia”) e Priyanga Burford (“Press”), entre outros.

 

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