Exposição “Impávida Essência” marca o regresso de Zélia Mendonça ao Museu Bienal de Cerveira
No próximo sábado, 25 de Setembro, às 16h00, o Museu Bienal de Cerveira acolhe a exposição individual “Impávida Essência” de Zélia Mendonça. A artista brasileira apresenta, ainda, o livro “Zélia Mendonça senhora das mudanças” que dá a conhecer ao público o seu percurso artístico e pessoal.
Foi aos 58 anos de idade, mais precisamente em 2015, que Zélia Mendonça, natural do estado de Minas Gerais, decidiu mudar de vida. De empresária de sucesso, dedicou-se, em exclusivo, à prática artística que vinha pautando os seus tempos livres. O Museu Bienal de Cerveira volta a ser testemunho do seu talento e acolhe, de 25 de Setembro a 6 de novembro, a exposição a individual “Impávida Essência”.
Com a curadoria do director artístico da FBAC, Cabral Pinto, a mostra é composta por 19 pinturas que abordam temáticas como o colonialismo e os indígenas, com enfoque nos ciclos económicos do Brasil Império e os seus desdobramentos na República Brasileira e contemporaneidade. “As minhas pinturas são a reflexão do que imagino ser os indígenas. Antes de mais nada, uma linguagem que pode parecer estereotipada, mas é, na verdade, a representação de uma artista que está em processo de descoberta e pede por justiça pela sobrevivência deles e a nossa também”, explica Zélia Mendonça. Pelas 17h00, será lançado o livro “Zélia Mendonça senhora das mudanças”, que reúne textos de curadores e críticos de arte, bem como imagens representativas das obras que a autora criou ao longo da sua carreia artística. Segundo a coordenadora da publicação, Helena Mendes Pereira, “a busca incessante da mudança é, de resto, uma característica basilar desta mulher cuja história se faz na procura de novos espaços para morar, novas formas de se reinventar, tendo da mudança um processo de arrumação das ideias e da vida”.
De referir que a publicação foi lançada na zet gallery a 18 de Setembro e que no próximo sábado, às 21h00, será ainda apresentada no Espaço "Quadras Soltas", na Rua Miguel Bombarda, no Porto. A iniciativa conta com o apoio da Fundação Bienal de Arte de Cerveira e da zet gallery e tem como mecenas a empresa brasileira MENFE.