Herdade da Amada, Novo Projecto Vínico em Elvas, apresenta o seu primeiro Vinho Tinto
Situada junto à cidade raiana de Elvas (Alto Alentejo), e com 14 hectares de vinha, a Herdade da Amada caracteriza-se por ter um dos maiores terroirs da Península Ibérica com vinhas plantadas pelo método tradicional de enxertia. O vinho agora apresentado - Herdade da Amada Tinto 2022 - é a novidade deste Projecto que se apresenta como um ‘renovado Alentejo’.
A Herdade da Amada, projecto vínico situado em Elvas, apresenta a sua novidade ao mercado. Herdade da Amada Tinto 2022 é o primeiro vinho tinto da marca a ser lançado, e que reflecte o posicionamento do projecto, de um renovado Alentejo, com vinhos mais 'leves'. Com particularidades únicas, a Herdade da Amada caracteriza-se por ter um dos maiores terroirs da Península Ibérica com vinhas plantadas pelo método tradicional de enxertia. Além deste vinho a marca conta, ainda este ano, apresentar três monocastas - Touriga Nacional, Alicante Bouchet e Syrah 2022 – bem como os Herdade da Amada Branco 2023, Herdade da Amada Reserva branco e tinto 2022.
“Ao ter acesso a tantos vinhos e provando quase diariamente, devido ao negócio grossista da nossa família, e conhecendo bem o que se faz no nosso país, sabíamos claramente o perfil de vinhos que mais se encaixava nos nossos gostos e o que pretendíamos para os nossos vinhos”, afirma Luís Marvanejo, administrador da Herdade da Amada. “O que distingue este projecto começa pela raiz, literalmente. Toda a nossa visão, desde o início, teve o foco principal no campo e na vinha, na certeza de que essa diferenciação se iria sentir um dia no copo. Os nossos vinhos são o espelho da leveza e modernidade que acreditamos traduzir um novo Alentejo”, acrescenta. Helena Marvanejo de Carvalho, também administradora do projecto refere que “tínhamos como objectivo fazer vinhos diferenciadores, com um perfil diferente do que existe no Alentejo, numa visão clara de elegância e frescura, vivacidade e autenticidade”.
O Herdade da Amada Tinto 2022 é o mais recente lançamento do produtor alentejano. Produzido com as castas Castelão (35%), Grand Noir (30%), Aragonez (20%) e Syrah (15%), na origem teve uma colheita criteriosa e minuciosa dos melhores cachos. De cor ruby de média profundidade, com laivos violeta, no nariz é um vinho convidativo, em que se destacam a fruta vermelha e as bagas silvestres. No palato é ambicioso, com intensidade no ataque e pleno de fruta. Com uma estrutura vincada e acidez que lhe conferem uma frescura cativante, que remete para um final tenso, e com óptima persistência e equilíbrio, o novo tinto da Herdade da Amada acompanha na perfeição pratos mais aconchegantes, de tacho, com caldo, e também caça na brasa. Pode ainda surpreender com pratos de polvo e bacalhau, onde o tomate esteja presente como elemento base.
O projecto vínico da Herdade da Amada tem como enóloga consultora a experiente Susana Esteban, cujo "savoir faire", de mais de 20 anos no terreno, possibilita um importantíssimo aporte técnico na interpretação do terroir, que se pretende revelar no copo. Como enólogo residente, Bruno Pinto da Silva acompanha o trabalho diário na vinha e na adega, certificando-se que o processo decorrer no sentido dos resultados pretendidos.
A viticultura da Herdade da Amada, a cargo de José Luís Marmelo, segue o princípio da intervenção mínima, com respeito pela natureza das castas e pelo seu terroir. Este tipo de viticultura assenta na prevenção, aliada a uma forte monitorização e acompanhamento. É também baseada no modo de produção integrada, em prol do futuro da produção biológica. José Luís Marmelo juntou-se ao projecto e é na viticultura que tem dedicado a maior parte do seu tempo e investido no conhecimento da ampelografia das castas adaptadas à região de Portalegre, que define como a "verdadeira MECA para os vinhos de Portugal". Também a enologia da Herdade da Amada segue o mesmo princípio. “É uma enologia de forte base científica, que trabalha ao máximo com a química da uva e com o factor tempo, e que recorre a produtos enológicos só quando estritamente necessário”, de acordo com Bruno Pinto da Silva, enólogo residente da Herdade da Amada.
Assente no Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA), programa pioneiro em Portugal e na Europa, a vinicultura praticada na Herdade da Amada tem como objectivo elementar a produção de uvas e vinhos de qualidade, de forma economicamente viável.
“Achamos que o principal passa pela vinha e pelas uvas. Primeiro, plantámos os bacelos barbados, e só no ano seguinte enxertámos 56.000 plantas, após uma selecção minuciosa, com base em vinhas antigas de base genética policlonal, previamente identificadas e de provas dadas.”, explica Luís Marvanejo. “É uma vinha singular, única, onde cada casta aqui plantada foi criteriosamente seleccionada por nós e todas as varas (castas) escolhidas onde as poderíamos ir recolher, consoante o nosso gosto e a adaptabilidade ao terroir da região.”, acrescenta Helena Marvanejo de Carvalho.
Localizada junto à cidade de Elvas, a Herdade da Amada, na sua extensão de 14 hectares, foi adquirida pela família Marvanejo em 2018, sendo este resultado de um antigo sonho familiar, que ganha agora vida, e que começa o seu caminho no mercado vínico nacional.
Este novo vinho da Herdade da Amada já se encontra disponível nas garrafeiras especializadas e na restauração e tem um PVP recomendado de 10,95 euros.
Sobre a Herdade da Amada
A Herdade da Amada, situada em Elvas, foi adquirida em 2018, pela família Marvanejo, e é liderada actualmente por Luís Marvanejo e Helena Marvanejo de Carvalho. Com 14 hectares de vinha (10 castas plantadas), a Herdade da Amada tem características únicas; caracteriza-se por ter um dos maiores terroirs da Península Ibérica com vinhas plantadas pelo método tradicional de enxertia.
A viticultura da Herdade da Amada segue o princípio da intervenção mínima, uma viticultura que respeita a natureza das castas e do seu terroir. Tem como base a prevenção aliada a uma forte monitorização e acompanhamento, assim como, a enologia (que também segue o princípio da intervenção mínima), uma enologia subtractiva, de forte base científica, que trabalha ao máximo com a química da uva e com o factor tempo e que recorre a produtos enológicos só quando e estritamente necessário. A viticultura é também baseada no modo de produção integrada, em prol do futuro da produção biológica (um sistema agrícola de produção, baseado em boas práticas agrícolas, com gestão racional dos recursos naturais privilegiando a utilização dos mecanismos de regulação natural em substituição de factores de produção, contribuindo assim para uma agricultura sustentável). Assente no Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA}, programa pioneiro em Portugal e na Europa, a vinicultura praticada na Herdade da Amada tem como objectivo elementar a produção de uvas e vinhos de qualidade, de forma economicamente viável.
Na Herdade da Amada, a vindima é o momento mais importante do ano. Após um rigoroso controlo e acompanhamento da maturação, as melhores uvas são colhidas manualmente, para caixas de 15 Kg, e refrigeradas até chegar a adega. Já na adega, é feita uma segunda selecção manual para que apenas os melhores frutos cheguem às cubas de fermentação.