S. João da Madeira recebe conversa sobre a vida e a poesia com Fernando Tordo e José Fanha

Pedro Freitas, Capicua, Júlio Machado Vaz e Rodrigo Guedes de Carvalho são outros nomes que vão estar em S. João da Madeira nesta edição do festival literário Poesia à Mesa.

A iniciativa “Poetizando” traz a S. João da Madeira o cantor e compositor Fernando Tordo, para uma conversa sobre a sua vida e a poesia, a propósito do seu novo livro “Não Me Tapes o Caminho em Frente, Mesmo que Não Vá Dar ao Futuro”. Esta é uma das propostas do programa da edição de 2022 do festival literário “Poesia à Mesa” e contará também com a presença de um dos comissários do evento: o poeta José Fanha. A não perder na Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo, a 16 de Março, às 21h30. Para a noite seguinte, na Casa da Criatividade, o programa do festival Poesia à Mesa inclui o espectáculo “Metafisicamente d’Outro Mundo”, com início às 21h30 e que será interpretado por Pedro Freitas, mais conhecido por Poeta da Cidade. A criação atmosférica será composta pelas mãos do músico Wake Up Sleep (Cláudio Martins).

O festival prossegue até 21 de Março, Dia Mundial da Poesia, com várias outras actividades, entre as quais se contam grandes destaques do evento como a “Peregrinação Poética” (18 de Março), com a participação de Capicua, e o “Serão Poético” (10 de Março), com Júlio Machado Vaz. Para o último dia do programa está reservado o espectáculo RUGE, com a participação de Rodrigo Guedes de Carvalho.

Poesia Percorre a Cidade

Da programação da Poesia à Mesa, destaca-se ainda a realização de oficinas poéticas nas escolas, o concurso de “Poesia na Corda”, a “Poesia no Restaurante”, a “Poesia na Fábrica”, a “Poesia no Autocarro” e “Tome um poema pela sua saúde”, neste último caso com declamações no Centro de Saúde e Centro de Vacinação de S. João da Madeira.

Desde 2003, ano da sua criação, o festival já divulgou cerca de 120 poetas e as suas palavras. Este ano, dará destaque a Alda Lara (1930-1962), Vítor Nogueira, Daniel Filipe (1925-1964), A. M. Pires Cabral, Rosalía de Castro (1837-1885) e Capicua.

Com um programa que se constrói de palavras, o evento conjuga a Poesia dita, cantada, exposta, trabalhada, conversada e até pendurada na corda.