“Todos a fazer desporto”
No fundo, trata-se de reforçar uma política que o município tem seguido nos últimos anos e que passa por programas de incentivo à prática desportiva junto de toda a população. Esse trunfo, e os seus benefícios ao nível da promoção da saúde, integração e educação, foram decisivos para a vitória de Braga.
Nem tudo é perfeito, Ricardo Rio e Sameiro Araújo sabem-no bem. A ginástica, por exemplo, é uma área em grande crescimento na cidade, que no próximo ano vai receber a Festa Nacional da modalidade, um grande evento com vertente competitiva que reúne cerca de 3 mil ginastas. No entanto, as instalações despotivas já não são suficientes nesta área, daí que essa seja a prioridade inicial. A Braga falta também um Pavilhão dos Desportos, mas o presidente da autarquia duvida que tal seja possível ainda neste mandato. O município alocou uma verba própria de cerca de um milhão de euros para apoiar as muitas iniciativas ao longo do próximo ano na Cidade Europeia do Desporto. Se será suficiente, no final de 2018 saber-se-á. Braga quer fazer tão bem ou melhor do que Gondomar, que ostentou o título em 2017 e recebeu a bandeira de prata numa avaliação feita às 15 cidades que acolheram o evento este ano. O segundo lugar foi o melhor que uma cidade portuguesa conquistou até ao momento.