Verão a 2 Tempos * Epicentro

Verão a 2 Tempos * Epicentro
Foto: DR

Formato de programação renovado que promete agitar a Baixa de Coimbra durante o Verão

 

A partir de 1 de Junho e até 1 de Setembro, a programação de Verão promovida pelo Município de Coimbra e pela Blue House instala-se no coração da cidade para demonstrar o poder transformador da cultura e da arte nos territórios, com enfoque na ocupação da Baixa.

 

Com aposta no cruzamento de públicos e na revivificação dos espaços, concertos, DJ Set, sessões de cinema, oficinas para crianças, visitas temáticas e residências artísticas são algumas das propostas que compõem os ciclos programáticos da iniciativa, que junta o programa municipal Verão a 2 Tempos com o Festival Epicentro, distribuídos por várias artérias da Baixa de Coimbra.

 

Numa ampla co-organização de entidades culturais, sociais e políticas, sediadas na Baixa de Coimbra, Verão a 2 Tempos * Epicentro conta com a parceria da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), da Associação Cultural Quebra Costas, da Escola da Noite, da Encontros de Fotografia, da Associação Há Baixa, do Jazz ao Centro Clube (JACC) e da União de Freguesias de Coimbra.

 

Numa lógica de reposicionamento e de estimulação de sinergias, a rubrica programática “Verão a 2 Tempos”, promovida pelo Município de Coimbra, funde-se com o festival de música independente “Epicentro”, da produtora Blue House, contribuindo desta forma para a difusão de expressões artísticas com recurso à co-criação, para potenciar novas leituras e reflexões sobre os centros das cidades e o papel das indústrias criativas no incentivo à revitalização destes territórios.

 

O projecto consubstancia uma forte intervenção cultural e artística na Baixa de Coimbra, com incidência nos meses de Verão, de Junho a Setembro, reinventando a orgânica dos edifícios (abertos, encerrados ou em transição), das ruas, dos percursos, dos monumentos, sempre ao encontro das pessoas.

 

A linha curatorial assenta na criação artística e em momentos de activação e de programação, aproximando linguagens e estruturas numa lógica plural, sistémica e permitindo a democratização no acesso à cultura e à multiplicidade de manifestações e intervenções artísticas e culturais. Para tal, foi fundamental o envolvimento do Município de Coimbra e da Blue House com os vários parceiros: APBC, Associação Cultural Quebra Costas, Escola da Noite, Encontros de Fotografia, Associação Há Baixa, JACC e União de Freguesias de Coimbra.

 

Esta iniciativa organiza-se através dos seguintes ciclos programáticos: Sismos, Réplicas, Ciclo a 2 Tempos, Palco Epicentro, Festas Oficinas Epicentro, Acolhimento em outras Programações, Conversas na Baixa e Programação Convergente (que se estende até dia 28 de Setembro).

 

O programa tem um especial enfoque em residências artísticas, ou seja, no incentivo à criação artística no qual se desafia artistas locais e nacionais a trabalharem em conjunto, na Baixa, para apresentarem novas criações. Essas criações podem associar-se aos demais ciclos desta iniciativa ou com outras programações do Município, conferindo um factor de originalidade ao objecto artístico e, consequentemente, a todo o programa.

 

A mediação é outro pilar basilar do Verão a 2 Tempos * Epicentro, através da dinamização de oficinas dirigidas às famílias, com o objectivo de formar públicos e desenvolver competências no público infanto-juvenil, num programa em que a Associação Há Baixa desempenha um papel de coordenação. De salientar também o segmento “Conversas na Baixa”, outro momento de mediação no qual se pretende gerar e disseminar pensamento sobre as várias dimensões deste programa.

 

O Ciclo a 2 Tempos volta a marcar o horário das 19h00 e das 22h00, às sextas-feiras e aos sábados, com actuações nos mais variados espaços da Baixa da cidade, enquanto a rubrica “Sismos” se demarca por programações intensas, ao longo de todo o dia. Na rubrica “Réplicas”, o público poderá assistir a actuações, fruto das residências, cuja programação decorre em dias e horários não coincidentes com os restantes ciclos. Destaque ainda para o Palco Epicentro, um espaço de apresentação da paisagem artística local, regional e multicultural. Em paralelo, evidencia-se a Programação Convergente, com propostas de programação de Verão na Baixa, promovidas por um vasto leque de entidades, permitindo ao público uma consulta e uma ampla fruição da oferta cultural existente.

 

Na programação, surgem os nomes de alguns dos artistas mais importantes do panorama musical nacional, como A Garota Não, Bruno Pernadas, Margarida Campelo, A Azenha, Surma, Pedro Branco, Evaya, João Hasselberg, Joana Espadinha, juntamente com nomes de referência ligados a Coimbra como Luis Figueiredo, João Mortágua ou Coro das Mulheres da Fábrica.

 

Com mais de três centenas de propostas artísticas, dos quais 25 são residências artísticas, que enformam a oferta cultural interdisciplinar nos meses de Verão e numa perspectiva de estreito diálogo e articulação com os agentes culturais sediados na cidade e na região de Coimbra, este programa promove a articulação entre as mais diversas entidades, amplia a oferta cultural de Coimbra, incentiva a criação artística, promove a criação de públicos e provoca pensamento sobre as dinâmicas sociais e culturais da baixa da cidade.

 

A junção do programa municipal Verão a 2 Tempos, que o ano passado foi um sucesso para a dinamização da Baixa de Coimbra, ao Festival Epicentro, conceito criado pela Blue House que tornou Coimbra num pólo aglutinador das expressões culturais da Região Centro, é uma enorme satisfação para a cidade”, refere o presidente da CM de Coimbra. “Este é ainda mais um relevante e consolidado passo na revivificação da Baixa de Coimbra, um caminho que temos procurado ao longo destes dois anos, privilegiando o trabalho com os agentes culturais do território”, acrescenta José Manuel Silva.

 

Esta visão é partilhada pelo chefe da Divisão de Cultura da CM de Coimbra, Rafael Nascimento, que considera que “a fusão do Verão a 2 Tempos com o Epicentro é um caminho que procura criar mais camadas artísticas e culturais, envolto numa grande co-organização”.

 

Por sua vez, o coordenador da Blue House, João Silva, destaca que “é uma programação bastante ambiciosa, pois procurou trazer a Coimbra, maioritariamente artistas e criadores emergentes do panorama nacional, alguns desconhecidos do grande público, mas que com esta pode ser a oportunidade de os conhecerem num contexto diferente, mais próximo, mais informal”.

 

Todos os espectáculos são de entrada gratuita.

 

Toda a programação está disponível AQUI.   

 

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