Festival Jazz Manouche de Almada traz música, dança e cultura à cidade

Festival Jazz Manouche de Almada traz música, dança e cultura à cidade
Foto: DR

16, 17 e 18 de Maio – Cine Incrível, Almada

 

A quarta edição do Festival Jazz Manouche de Almada, organizado pela Alma Danada - Associação Criativa, com o apoio da Câmara Municipal de Almada e da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, está de volta depois do sucesso das últimas edições. Este ano acontece de 16 a 18 de Maio e conta com a presença de alguns dos nomes mais emblemáticos do jazz manouche. A programação traz músicos virtuosos dos Países Baixos, França e de Portugal, onde os grupos de jazz manouche continuam a crescer a cada ano.

 

O Jazz Manouche surge como expressão musical com o guitarrista cigano de etnia Manouche Django Reinhardt e do Quinteto do Hot Clube de França. Este quinteto manteve a sua actividade entre os anos 30 e 50 na Europa tendo como estética formal o Swing mas com a apropriação cigana sobre a influência de Django.

 

No dia 16 de Maio o público poderá assistir ao concerto de Mozes Rosenberg, um talentoso guitarrista de origem cigana que nasceu na reconhecida família Rosenberg e começou a tocar guitarra aos 6 anos. Inspirado por ícones como Paco de Lucía e George Benson, Mozes destaca-se como um excepcional guitarrista solo. Ao longo da carreira, tocou em festivais internacionais de prestígio, como "Jazz in Marciac" e "North Sea Jazz", e em 2024 apresentou-se na "Jazz Marathon Hong Kong" e no "Sicilia Jazz Festival". Também actuou em importantes casas de jazz, como "Ronnie Scotts" e "Bimhuis Amsterdam". Mozes colabora frequentemente com músicos como Anton Goudsmit e Giacomo Smith, além de criar performances memoráveis com o seu irmão Stochelo. Os seus solos emocionantes, groove contagiante e virtuosismo impressionante fazem de cada apresentação uma experiência única, com um repertório que inclui standards de jazz, pop e clássicos do jazz cigano.

 

No dia 17 é a vez de Favino Lorier, originário da comunidade cigana Manouche na Alsácia, França, é um guitarrista e violinista que começou a sua trajectória no jazz ainda na infância, influenciado pelo pai. Representa a nova geração de músicos inspirados em Django Reinhardt, Favino mergulhou na autêntica tradição Sinti, hoje pouco ouvida. Com uma carreira já repleta de referências, apresentou-se em eventos como o “Festival de Fontainebleau” (2022), fez uma digressão na Dinamarca com Dorado Schmitt e participou do “Festival Django LH” em Barcelona. Enquanto muitos guitarristas de jazz cigano adoptam um som moderno, Favino optou por resgatar a nostalgia do passado, desenvolvendo um estilo único e emocional. A sua abordagem autêntica e talento consolidam Favino Lorier como uma das estrelas em ascensão do jazz cigano.

 

No dia 18 de Maio sobem ao palco os Pompadelic Swing Orchestra e a sua orquestra de guitarra manouche, com foco na guitarra como instrumento principal. Combinam pompe (ritmo), improvisação e swing energético. Formados em 2023, estrearam no Festival Magos da Guitarra (Lamego) e lançaram o single “Fleche d’Or” em 2024. Preparam o seu primeiro EP para 2025, com estreia no Festival Jazz Manouche de Almada.

 

Ainda no dia 18 haverá uma aula de dança a cargo da Escola Blues & Swing Lisboa, especializada em danças vintage.

 

O Festival Jazz Manouche de Almada é mais do que um evento musical; é uma plataforma que fomenta a educação musical, o turismo, o comércio local, e acima de tudo, a celebração da cultura cigana e do espírito do Jazz Manouche.

 

 

 

16 de Maio

21H Abertura de portas

21H30 Mozes Rosenberg Trio (Países Baixos)

 

17 de Maio

21H Abertura de portas

21H30 Favino Lorier Trio (França)

 

18 de Maio

15H Abertura de portas

15H30 Aula de dança Escola Blues & Swing Lisboa

17H00 Pompadelic Swing Orchestra (Portugal)

 

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