Grande Prémio Douro Internacional regressa à estrada
A terceira edição do Grande Prémio Douro Internacional é o evento que marca a semana no panorama do ciclismo nacional. A prova de estrada vai decorrer entre quarta-feira e domingo (14 a 18 de Junho) e terá cinco etapas, num total de 746,8 quilómetros, nas quais vão participar 17 equipas e 110 corredores.
Com um percurso declaradamente montanhoso, a prova vai passar pelos municípios de Marco de Canaveses, Tabuaço, Armamar, Pinhão, Alijó, Resende e Lamego e arranca já esta quarta-feira (14 de Junho), com uma etapa de 130,2 quilómetros, em Marco de Canaveses, agendada para começar às 13h30 e com final previsto para as 16h41. Esta primeira etapa, mais curta e de menor dificuldade, ficará marcada por duas provas de montanha de segunda e terceira categorias, bem como por um sprint especial a cerca de 13 quilómetros da meta.
Para o segundo dia está agendada uma etapa de 135,3 quilómetros, entre Tabuaço e Armamar, também com duas provas de montanha de segunda e terceira categorias, prevista para decorrer entre as 12h e as 15h18. A terceira etapa, com 161,6 quilómetros, vai ligar Pinhão a Alijó, entre as 11h e as 14h55, e tem como destaque principal a prova montanha de primeira categoria (6,8 km inclinados a 6,5%), em Linhares, ainda na primeira metade da corrida.
A quarta etapa, agendada para sábado, terá partida e meta em Resende, num total de 142,7 quilómetros, que estão previstos ser percorridos entre as 12h e as 15h28. À imagem de todas as etapas, também esta terá duas provas de montanha, com destaque para a segunda, já na última metade da corrida, em Cárquere, de segunda categoria. A prova vai chegar ao fim no domingo, 18 de Junho, com a etapa mais longa (176,8 quilómetros), que terá início e fim em Lamego. As duas provas montanha de segunda e primeira categoria nos quilómetros finais prometem emoção, bem como o final em descida, que contrasta com a etapas anteriores.
A edição de 2023 da prova organizada pela Global Media Group, que detém os jornais O Jogo e Jornal de Notícias, ficará ainda marcada por várias novidades. Desde logo, há mais equipas e será mais longa e exigente que as duas primeiras edições, mas será também a primeira sem contra-relógio no alinhamento e com a introdução de bonificações, de 3, 2 e 1 segundos em cada meta volante, e de 10, 6 e 4 segundos nas metas finais, dois pontos que prometem aumentar a imprevisibilidade quanto ao vencedor final.
Entre as 17 equipas em prova, 16 são portuguesas - ABTF Betão-Feirense, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, Rádio Popular/Paredes/Boavista, Efapel, Glassdrive-Q8-Anicolor, AP Hotels-Tavira-Farense, Kelly-Simoldes-UDO, Credibom-LA Alumínios-Marcos Car, ACDC Trofa, CCL-Matdiver-Anastácio Mendes, Fonte Nova-Felgueiras, Maia, Óbidos Cycling, Portos-Windmob, Sta. Maria da Feira-Segmento D'Época-Reol – e uma é espanhola - Padrones-Cortizo.
Não sendo fácil apontar um favorito à conquista final, importa mencionar Maurício Moreira, ciclista uruguaio da Glassdrive-Q8-Anicolor, equipa que se tem destacado em 2023 nas provas nacionais por etapas, uma vez que é o único atleta na lista de inscritos que já venceu a prova do Douro, em 2021, sendo também o actual detentor do título da Volta a Portugal.