De volta a Marrocos

De volta a Marrocos
Fotografia: Clube Escape Livre

A caravana de 16 equipas vai partir de Tanger, no norte do país, e percorrer milhares de quilómetros, numa aventura que tem como pontos altos a visita à cidade de Aït-Ben-Haddou, Património da Humanidade, a Medina de Fez, a travessia do Media Atlas e de Marraquexe ou os estúdios de Uarzazate, cenário de filmes como Múmia, Gladiador ou Jóia do Nilo.

No sexto dia, uma nova etapa, com início e fim na cidade de Boumalne du Dadés, no sul de Marrocos, vai decorrer sempre ao longo das margens do rio Dadès, e atravessar a conhecida Rota dos Mil Casbás, fortalezas ou aldeias fortificadas construídas há séculos pelos povos Berberes da região.

As inscrições para a prova já estão esgotadas, revela o presidente do Clube Escape Livre, Luís Celínio, que garante mais uma viagem pelo “Marrocos mais profundo, mais diferente do turístico e onde todos os participantes puderam por à prova as suas capacidades de condução em pisos muto diferentes dos europeus e ainda descobrir pequenos mundos desconhecidos”.

Entre os eventos a organizar em 2017 o responsável destaca ainda o Rali Brodgestone First Stop Guarda 2017, essencialmente para jornalistas e pessoas ligadas ao mundo automóvel,

o Slalom Sprint de Castelo Rodrigo e o Drift de Pinhel, agora numa edição ibérica. “Vamos ter não só os melhores pilotos portugueses mas também alguns espanhóis nesta modalidade”, adianta Luís Celínio.

O objetivo é o mesmo de sempre: divulgar a região da Guarda através do todo-o-terreno. É assim desde 1986, quando nasceu o clube, a partir do Programa Escape Livre, que desde 1973 divulgava o automóvel da Rádio Altitude e já realizava alguns eventos e ações de promoção regionais. Em  três  décadas  organizaram as mais diversas iniciativas, atraíram centenas de participantes e fizeram com que a Guarda e a região fossem “sempre positivamente faladas no país e fora do país”. Hoje em dia o Clube Escape Livre é reconhecido como uma das associações que melhor divulgam esse território. “É muito gratificante e dá-nos ainda um alento mais forte de continuar por mais 30 anos”, confessa Luís Celínio.