Museu do Oriente celebra Ano do Tigre

Museu do Oriente celebra Ano do Tigre

No dia 1 de Fevereiro comemora-se a entrada num novo ano lunar, o Ano do Tigre, e o Museu do Oriente celebra a ocasião com actividades para toda a família que dão a conhecer o animal regente e o seu simbolismo. Prevê-se que este seja um ano dinâmico, porque o tigre, de acordo com a tradição chinesa, traz determinação, força, flexibilidade e espontaneidade.

O programa das celebrações inicia-se a 22 de Janeiro com a oficina “O Ano Novo”, para bebés até aos 12 meses. Nesta sessão de luz, ritmo e cor, pais e filhos vão festejar juntos a chegada do novo ano, com muitos papelinhos vermelhos e batidas em tambor, como manda a tradição chinesa.

Também neste dia, bebés entre os 12 e os 36 meses são convidados a escutar “A Lenda do Zodíaco Chinês”. Diz-se que, há muito tempo atrás, Buda lançou a todos os animais da floresta um convite para celebrar o Ano Novo, mas apenas 12 animais apareceram, cada um por sua vez. Sensibilizado com a sua presença, Buda decidiu compensá-los, atribuindo, a cada animal, um ano do calendário lunar. A função e o simbolismo atribuído a cada um, é o que se vai aprender nesta oficina.

Para as crianças entre os 3 e os 5 anos, é no dia 29 de Janeiro que vão poder descobrir se “A Lua também amua?” numa divertida sessão que explora as várias formas da lua e o significado do ano lunar.

Recorrendo a uma arte milenar, na China ornamentam-se as casas com a ajuda de recortes de papel que se acredita trazerem sorte, prosperidade e riqueza para o ano que começa. Em véspera de Ano Novo, o Museu do Oriente desafia a recriar esta tradição, com a oficina “Histórias com… o tigre com recortes de papel”, no dia 30 de Janeiro.

E, porque no último domingo de cada mês, o Museu do Oriente organiza visitas orientadas às suas exposições, a visita de dia 30 é uma oportunidade para explorar o relacionamento entre Portugal e o Oriente, desde o século XV até aos nossos dias, através dos objectos em exposição na “Presença Portuguesa na Ásia”, e ficar a conhecer a história de “A Ópera Chinesa” através de 280 peças como trajes, toucados, perucas, máscaras e fotografias, numa impressionante cenografia.

 

 

Na China, o tigre é considerado o rei dos animais, símbolo de vivacidade e força, sendo também o representante do princípio masculino (Yang) na natureza. Por estas razões, o tigre é um animal auspicioso muito adorado na China, estando representado em vários aspectos da cultura tradicional. Para 2022, espera-se que a regência do tigre, com a sua força e vivacidade características, seja indicativa de transformação rumo a um novo paradigma social.